Saiba como trocar a polia do alternador de uma caminhonete!
Para que uma caminhonete apresente um bom desempenho e funcione adequadamente no dia a dia, fazer a manutenção do veículo é essencial. Os motoristas devem estar atentos a essa questão e levar sua caminhonete até uma oficina regularmente.
Na hora de realizar a manutenção, os profissionais da oficina precisam cuidar de diferentes componentes. Um dos itens que mais merecem atenção é a polia do alternador — que é parte essencial do dispositivo, porque transmite força para a bomba de direção hidráulica e para o compressor do ar-condicionado.
Você sabe como trocar a polia do alternador de uma caminhonete? Para ajudar você a entender mais sobre o assunto e prestar um serviço de excelência na sua oficina, conversamos com o Engenheiro de Qualidade e Responsável pelo SAC da SEG Automotive, Daniel Leite. Continue a leitura para saber mais e tirar as suas principais dúvidas sobre o tema!
O que é a polia do alternador?
Antes de falar sobre a polia, é importante citar a importância do alternador para o carro. Essa peça tem a função de converter energia mecânica em energia elétrica, sendo imprescindível para o funcionamento de qualquer veículo. É o alternador o responsável por carregar a bateria automotiva e por alimentar os equipamentos elétricos no automóvel.
A peça é formada por diversos componentes, entre eles, a polia. “A polia é responsável por transmitir a energia mecânica do motor de combustão para o eixo do rotor, assim como suportar a correia do motor de combustão e toda a energia mecânica do conjunto”, observa Daniel Leite. Além disso, como já abordamos, ela transmite força para a bomba de direção hidráulica e para o compressor do ar-condicionado.
O dispositivo está acoplado a um eixo que gira o interior do alternador (rotor), de modo que a energia mecânica seja transformada em elétrica e carregue a bateria. Existem diversos tipos de polia do alternador, como a polia V (de um canal ou mais), a mult-V (com variações de canais) e a polia de giro livre.
Quais problemas a polia do alternador da caminhonete pode apresentar?
Segundo o Engenheiro de Qualidade da SEG Automotive, um problema na polia do alternador pode causar consequências graves para a caminhonete. “A falha desse componente pode causar a soltura do trem de correias, ocasionando a parada do veículo”, observa.
Entre os sinais que indicam problemas na peça está a presença de vibrações ou ruído no conjunto. Além disso, a luz de carga no painel de instrumentos da caminhonete acesa também indica um possível defeito na polia.
Outro indício de falha na polia é quando ela começa a “patinar”, o que gera um barulho anormal. Nesse caso, é sinal de que o dispositivo perdeu sua capacidade de transmitir torque e o alternador não consegue gerar energia e recarregar a bateria.
Para evitar surpresas desagradáveis, é muito importante que tanto a polia quanto o alternador sejam revisados periodicamente.
Como trocar a polia do alternador de uma caminhonete?
Se a polia apresenta problemas, não há outra alternativa a não ser substituir a peça. Ao contrário de outros componentes, ela não pode ser reparada, sendo necessário trocá-la completamente.
Depois de conhecer as principais informações sobre esse componente, é hora de acompanhar as melhores dicas de como trocar a polia do alternador. Daniel Leite traz um passo a passo completo:
- o primeiro passo é soltar a correia do motor de combustão e avaliar o componente, verificando a necessidade de trocá-lo;
- em seguida, remova o alternador do motor de combustão, retirando as conexões e os elementos de fixação do item;
- com o alternador retirado, é hora de soltar a polia;
- se você observar que ela está realmente com problemas, realize a substituição do componente — nesse momento, lembre-se de fazer a troca por uma peça genuína e de qualidade;
- por fim, aplique o torque recomendado pelo fabricante.
É importante destacar que, na hora de fazer a troca, há algumas particularidades que devem ser observadas pelo mecânico. “Entre elas, estão a correia do trem de polias do motor de combustão, a dimensão da polia e o torque de aperto da polia”, conta Daniel Leite.
Que cuidados é preciso ter com a polia do alternador após o conserto?
Se você pensa que o trabalho estará finalizado após trocar a polia do alternador, saiba que ainda há algumas tarefas a serem feitas. Depois do conserto, ainda são necessários dois cuidados extras.
O primeiro é colocar uma correia adequada. Sem ela, a polia não vai funcionar corretamente. Além disso, é imprescindível garantir que a tensão de esticamento da correia fique conforme o recomendado pelo fabricante da caminhonete, de modo a garantir que tudo funcione bem.
“É importante respeitar sempre as dimensões e os torques especificados pelo fabricante, pois uma substituição sem observar esses pontos pode causar problemas de desgaste prematuro, bem como um mau funcionamento do produto”, finaliza o especialista da SEG Automotive.
Lembre-se de sempre garantir as condições básicas da polia do alternador, de modo que seu bom funcionamento seja garantido. Além disso, atente-se a características como dimensionamento e torque de aperto de polia. Você deve cumprir essas especificações à risca para que nenhum problema aconteça.
Ao longo deste artigo, você conferiu a importância e como trocar a polia do alternador da caminhonete. Por ser responsável pelo contato com a correia do alternador, que aciona o eixo e transmite o movimento do motor térmico, essa peça tem uma grande importância para o veículo e deve ser substituída com cuidado e atenção.
Não se esqueça de reforçar, com seus clientes, a importância de buscar um profissional capacitado para fazer o trabalho. “Apenas esse profissional é capaz de respeitar as condições de aplicações da polia, como a dimensão do componente e da correia, bem como o torque de aperto”, aconselha Daniel Leite.
Agora que você já sabe como trocar a polia do alternador da caminhonete, que tal conferir outras dicas e orientações para otimizar o trabalho na sua oficina? Para isso, basta seguir os nossos perfis nas redes sociais e acompanhar as novidades que postamos por lá! Estamos no Facebook e no LinkedIn!