Quando trocar a polia do alternador? Veja 4 dicas!
Embora muitos motoristas nem mesmo conheçam a função do alternador, quem trabalha na oficina sabe o quanto ele é importante para o funcionamento do veículo.
Isso porque a peça é responsável por recarregar a bateria automotiva e também por fornecer energia para os componentes elétricos e eletrônicos quando o carro está em funcionamento. É o caso de faróis, ar-condicionado, luzes internas, som automotivo, entre diversos outros.
Por ser um componente tão demandando pelo sistema elétrico, o alternador tende a apresentar problemas com o passar do tempo. Todos os componentes estão sujeitos a ter defeitos, inclusive a polia do alternador.
Você sabe qual é a função desse equipamento? E os sinais que indicam a hora certa de trocá-lo? Continue a leitura para saber mais sobre o assunto e tire as suas principais dúvidas sobre a polia do alternador!
Qual é a função da polia do alternador?
Essa peça está diretamente conectada ao rotor do alternador. Quando o motor gira, o rotor também se movimenta, e a polia é responsável por transmitir a rotação para o alternador por meio da correia.
Com isso, podemos dizer que a polia tem uma função crucial, pois sem ela o alternador não conseguiria converter energia mecânica em energia elétrica e a bateria não seria carregada. E as consequências de uma bateria sem carga são graves, indo desde falhas em equipamentos elétricos do carro até dificuldade para dar a partida, uma vez que o motor de partida não recebe energia para funcionar.
Vale destacar que o motor também tem a sua polia, a polia do virabrequim. Porém, a polia do alternador gira cerca de duas a três vezes mais rápido do que esse componente, pois isso é necessário para que seja produzida a potência certa para o automóvel em velocidades baixas, sobretudo em marcha lenta.
Quais as 4 dicas para saber a hora certa de trocar o equipamento?
Por estar em contato com o motor de maneira contínua, a polia do alternador tende a apresentar problemas com uma frequência maior do que outras peças. Por isso, é importante ter atenção aos sinais que indicam que ele está com defeito.
A seguir, separamos as principais dicas que devem ser seguidas durante a revisão do alternador para que você saiba o momento adequado de trocar a polia.
1. Observe se há a presença de ruído no alternador
A polia do alternador gira em um eixo, que é suportado pelos rolamentos. Quando a peça não está alinhada de maneira correta junto à correia, o alternador tende a emitir um som de ganido, grunhido ou rosnado.
A presença desse ruído incomum demanda atenção a outros componentes, pois também pode ser sinal de que há problemas nos rolamentos ou na cinta, como rachados ou desgaste em excesso.
2. Veja se há cheiro de borracha queimada vinda do alternador
Outro sinal de problema na polia do alternador é quando aparece um cheiro de borracha queimada. Isso acontece devido à fricção de uma correia desalinhada, o que faz com que a polia emita tal cheiro característico.
Percebeu a presença de um cheiro de arame queimado? Nesse caso, o problema é outro e pode ser um superaquecimento no próprio alternador.
3. Veja se a luz da bateria está sempre acesa no painel de instrumentos do carro
Apesar do que muitas pessoas pensam, a luz da bateria acesa nem sempre é sinal de um problema na bateria em si. Na verdade, ela se acende devido a diversos motivos, como quando os cabos da bateria estão enferrujados, o painel está com algum defeito ou o alternador está com falhas.
No caso do alternador, sabemos que há inúmeras falhas que podem causar um problema, como no estator ou no rotor. Porém, muitas vezes, a culpada é a polia, o que significa que você deve sempre observar o estado dessa peça se a luz da bateria estiver acesa.
Além disso, vale avaliar a situação com cuidado, fazendo todos os testes necessários para ter um diagnóstico completo e observar se não há outras partes do sistema elétrico do carro com defeito.
4. Verifique se a polia está patinando
Por fim, vale destacar que um sinal comum de que a polia do alternador está com alguma falha é quando começa a patinar. Quando isso acontece, é sinal de que o dispositivo perdeu a sua capacidade de transmitir torque, o que faz com que o alternador não consiga gerar energia nem recarregar a bateria. A presença de um barulho geralmente acompanha o problema.
Como efetuar a troca de forma tranquila e eficiente?
A troca da polia do alternador não é um trabalho complexo, mas requer atenção por parte do mecânico. Isso porque basta apenas um pequeno descuido para que haja algum dano no alternador.
Para ajudá-lo nesse momento, separamos algumas orientações importantes. Confira:
- ao fazer a substituição, sempre utilize uma peça com as mesmas características funcionais da original. Desse modo, você garante o bom funcionamento do sistema e evita danos aos demais componentes do alternador;
- verifique se a polia está em bom estado de conservação e se possui algum defeito. Da mesma forma, busque por possíveis problemas nas demais peças do alternador, observando se há desgaste ou rachaduras;
- como vimos, o cheiro de borracha queimada é um indício de que há problemas na polia. Porém, há outras origens para o cheiro, o que requer que você abra o motor e identifique com atenção de onde vem o odor. Nesse momento, tenha cuidado com possíveis gases.
Como você conferiu ao longo deste artigo, a polia do alternador é uma peça muito importante para o carro e, portanto, deve ser observada constantemente para garantir a sua durabilidade e bom funcionamento.
E não se esqueça de contar sempre com peças de qualidade ao fazer substituições no veículo. Afinal, apenas assim é possível garantir uma maior vida útil do alternador e fazer com que os clientes saiam satisfeitos da sua oficina.
Que tal continuar a conferir outras dicas valiosas para fazer uma manutenção no alternador de excelência? Então, siga com a gente e veja como identificar problemas e reparar o regulador de voltagem do alternador!